terça-feira, setembro 12, 2006
Epílogo
Quem me conheça bem, sabe que eu não grande adepta dos "dois beijinhos". Quem me conhece sabe porquê. As razões são várias, e uma delas prende-se, certamente, com a situação da figura em cima, que caracteriza bem a infância. Não havia coisa que me irritasse mais em dar beijinhos a velhas gordas e com cheiro a formol. (Tia Gracinha, esse pesadelo).
Irrita-me ainda dar dois beijinhos a pessoas que nem sequer nos beijam, apenas viram as bochechas e fazem "chuac" para disfarçar. Para isso mais vale não beijar de todo, porque isso, é seguir o mesmo princípio que eu, que o beijo é uma coisa pessoal, é uma coisa afectiva. E se há coisa que eu não gosto é de desperdiçar beijinhos.
Mas o que mais me chateia nesta coisa do beijar social é quando se passa da categoria dos dois-beijos-que-
se-dava-naturalmente-ao-ser-que-não-tem-bochechas, para se passar à fase dos beijos-mal-colocados, para depois à dos beijos-certos & Do-Beijo, para, mais tarde, voltar novamente à categoria dos dois-beijinhos. Pois não, não gosto, não gosto mesmo.
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1 comentário:
olha merda.
(ontem estava sem saldo, não te pude ligar / responder)
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