Tenho mais que fazer. Tenho mesmo muito mais o que fazer. Mas se os posts saem às três pancadas, imaginem o ainda trabalho de parto. Além disso, torci o pé. Não tem dado muito jeito, pois desde dia 1 de Agosto não faço outra coisa senão falar com o teu banco, e não com meu. Ai, a burocracia de conseguir uns tostões. Daqui a pouco é Setembro. E ainda não tenho casa, mais o papel para o visto, mais isto e aquilo. Hoje gastei 32€ daquilo que não tenho, em três folhinhas para os Estados Unidos. Três folhinhas. 1€ a grama. Mais valia comprar coca, sempre me animava mais, e passava-me a indignação com a chulice burocrática. Também tenho buracos nas mãos. Já sei o que Jesus Cristo sentiu quando foi crucificado. O pé ainda se queixa um bocado, ele não tem gostado de ir a bancos, (ao Bairro gostou) , mas nem dói nada comparado com a palma das mãos, que isto de canadianas requer um esforço olímpico. É por isso que a Vanessa Fernandes é a minha heroína. Mal a vi passar da bicicleta para a corrida, já imaginava o meu olímpico espalho se fosse eu a praticar Triatlo. Não sou. Conheço as minhas limitações. As físicas, pelo menos. Todos os atletas olímpicos, neste momento, me parecem super-heróis. A qualquer movimento fico verdadeiramente surpreendida como é que conseguiram não torcer o pé. Aliás, vi em directo a frustração do herói chinês do atletismo, que acabou por não correr. Não deve ter ajudado ter começado aos pontapés na parede antes de entrar em prova. Mas lá estava ele, sem medos, a usar o seu pézinho para descarregar fúrias.
Se tivesse saúde processava a Câmara, que esta Lisboa esburacada, com passeios aos altinhos é verdadeiramente assassina. Se tivesse tempo fazia queixa no livro de reclamações de todos os bancos, especialmente o meu. Se. E se. Aqueles "se"s todos.
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