(Do filme do costume.)

Já custava andar de pular de continente para continente, ter às vezes a cabeça e a alma dividida, porque viver entre dois oceanos custa um bocadinho, mas lá me vou habituando e não penso nisso; quando estou aqui, estou só aqui, e quando estou aí, a cidade dos anjos não existe. Mas não bastava isto da vida pararela, como também percebo que faz parte ter que lidar com os amigos que voltam de vez para o canto de onde vieram. E numa cidade tão grande é apenas menos um, mas para mim será menos um velho e grande hábito.
Estudar fora é mesmo isto. É uma passagem permanente de amigos em trânsito. Isso também é das coisas mais giras, mas é igualmente tramado.