Cena final do "Underground: era uma vez um pais" (Kusturica, 1995), neste caso era a Jugoslávia.
às vezes, ou melhor, todos os dias, sobretudo daqui para a frente, gostava que a política me surpreendesse. Que deixasse de ler o jornal sem o sarcástico "really", "nã
o, a sério?, "no way!". Que a futura aliança do PSD com o PP não me surpreendesse, que é tiro e certo que voltaremos a ver o Paulo Portas como ministro, que não vai existir uma aliança à esquerda, há pois não vai, e tumbas, lá vai o pequeno país afundar-se mais um bocado, um grande bocado, e o mexilhão é que se lixa. E o resto da condescendência mundial sobre a situação do meu país, não se aguenta, vão lá ser paternalistas para outro lado. E de repente dou com um bando de gente que se acham Portuguese experts, quando há pouco tempo nem sabiam onde ficava no mapa. Porra, que é difícil ser portuguesa. Mas também não sou outra coisa, nem é para ser outra coisa. Mas que isto me dá as voltas ao estômago, dá, acho que a azia ainda é maior por se estar fora, e ver tudo isto de fora, quando só me apetece é ir para o Parlamento e corre-los a todos a pontapé.
3 comentários:
ahahahah
olha a velhinha resmungona :)
we are from the same school, mas ao contrario de ti, nao sou velhinha, sou sabia :)
visto de fora dói mais sim
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